terça-feira, 6 de abril de 2010

O lugar do sim

Em algum momento da vida acredito ter pensado que não seria difícil escolher a igreja que me casaria. Afinal, fui praticamente criada na São Francisco de Assis, considere aí Primeira Eucaristia-Crisma-Grupo de Jovem e outras coisitas. Mas não foi assim. Rodei bastante até assinar as papeladas.

Certa manhã de sábado eu e meu namorido (atualmente o chamo assim) fomos à secretaria da igreja para marcar a data e resolver tudo relacionado a documentos. Foi chegar lá, claro, para dar de frente com a lista de regras do que pode e do que não pode. Eu já sabia que esse momento não seria tranquilo porque quando minha irmã casou vivenciei todas as torturas possíveis da organização de um casamento.

Desisti de casar onde sempre desejei. A saída foi agendar na Igreja Reis Magos, que fica em Nova Almeida (um sonho de lugar). Lá, até pelo que sei, não tem exigências. O meu problema agora era não concluir que meus convidados me matariam se fizesse cada um deles sair de Vitória ou Vila Velha e se despencar para lá. Mamãe disse que ninguém ficaria chateado, mas ainda assim tentei encontrar outros meios.

Na altura do campeonato já tinha tirado a patota do sério tamanha a dúvida que eu tinha. Depois de muito matutar, pensei: e se marcasse na Igreja Santa Rita onde fui batizada? Era isso. Mamãe foi lá para buscar meu batistério como quem não queria nada e descobriu que a data estava vaga. Eu não estava junto e fiquei sabendo da novidade por telefone. Eu pulei de alegria e logo tratei de passar a informação ao Guto. Estava tudo resolvido. Que nada! Na Igreja Santa Rita, assim como em outras, tem regrinhas diferentes. Aff, pra quê tudo isso?!

Aqui ou acolá, abri mão de algumas coisas e fui ser feliz. Marquei o casamento na São Francisco de Assis, a primeira igreja que visitei e que no início da busca achei ter perdido a chance. Ponto pra mim.

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